[B]’aaaaa nooooooite pessoal! Desculpem mesmo não ter postado ontem, fiquei mal de saúde no final de semana e só ontem consegui me recompor. Aí hoje, quando eu ia postar… pffff, caiu a força! Só voltou de noite. Fala sério, né? Tô zicada! Hahahahaha! Minha sorte é que tenho uma resenha prontinha pra vocês… espero que gostem ♥
[P]ara quem não sabe, A Elite é um livro de Kiera Cass que faz parte da trilogia A Seleção. Na Seleção, uma jovem garota de uma casta pobre de Illéa é escolhida entre as 35 garotas que irão para o palácio real com um destino: serem a nova princesa, esposa de Maxon Schreave. Acontece que, no começo, ela não queria ir. Ela namorava Aspen Leger, um garoto mais pobre que ela, que dias antes de ser selecionada, terminaram por um tremendo mal-entendido. Agora, as coisas mudaram. Em A Elite, só restam seis meninas disputando Maxon e America se vê dividida entre o príncipe que lhe ama tanto mas que carrega tantos segredos e seu ex que agora trabalha no castelo como guarda e por quem ela ainda sente uma chama. Afinal, com quem America Singer vai ficar?
Essa é, sem dúvida, a minha série favorita de livros. De cara amei o livro A Seleção (e tem resenha aqui no blog), resolvi ler e me apaixonei. Kiera escreve muito bem e de uma forma suave, fazendo a leitura ser gostosa e corrida. Li mais de 300 páginas de A Elite em umas três horas. O livro tem pouco mais de 400.
O livro começa com America e a solidificação do seu amor por Maxon. Ela começa a entender cada vez mais como ama o príncipe e numa noite de Halloween (festa que não era comemorada há décadas em Illéa), ele quase a pede em casamento. Porém, todo esse só-love acaba quando Maxon pune uma traição dentro do castelo entre uma das garotas da Seleção e um guarda de uma maneira cruel. America, vendo uma grande amiga sua se esvaindo em sangue e sofrendo na frente de toda uma plateia, se rebela contra o reinado, o que tira olhares orgulhosos de uns e o desprezo de outros.
A partir daí, America se vê perdida. O príncipe vai mostrando algumas coisas em que ela não esperava ver, como assistí-lo entre beijos e amassos com a garota que mais odeia e sempre sendo subordinado ao pai, que é um verdadeiro carrasco. E entre todo esse bafafá, há Aspen, que sempre jura estar ao lado dela não importa o que aconteça e é sempre seu socorro quando tudo dá errado com o príncipe. Nisso, ela fica cada vez mais confusa: tem horas que ama Aspen, tem horas que ama Maxon. Mas afinal: quem ela ama mais?
Até que Maxon, já cansado de tentar provar o quanto ama America, acaba tendo uma queda por outra garota da Seleção, e isso deixa America louca! É nesse momento em que ela percebe que na Seleção não existem amigas, não existem flores: todas lá estão pelo mesmo motivo, e todas vão lutar por ele.
Com a popularidade de America cada vez menor, com o rei a detestando cada vez mais, com o affair do príncipe por outra garota da Seleção se consolidando e com a própria protagonista descobrindo os verdadeiros podres de seu país e de um líder que todos adoravam (além de, num surto de raiva, passar vergonha em rede nacional), o cerco começa a fechar e ela precisa entender logo sua mente e saber logo quem vai querer.
O livro é exatamente como eu esperava. Por se tratar de uma trilogia e estar no segundo livro, nada está claramente resolvido, apesar de que no fundo, como as coisas estão caminhando, sinto que ela vai ficar com Maxon. Algumas vezes, America irrita o leitor com toda a sua ingenuidade e indecisão, achando que todas ali são suas amiguinhas e que ninguém vai correr atrás do príncipe só porque ele já ama America. E em toda essa confusão, ela acaba usando e iludindo dois garotos e ela só acorda quando um começa a se encher dela. Com Kiera provavelmente pensando nessa possível impaciência do leitor, ao final do livro, mostra uma America forte, menos babaca (AINDA BEM) e insolúvel e mais determinada. Muitas vezes ela se sente enfraquecida por seus medos e acaba não seguindo em frente, além de não compreender que algumas coisas são como são não porque Maxon quer e sim por forças maiores.
Alguns momentos do livro são muuuuuuito bons! Principalmente quando America bate em Celeste!
O silêncio que se seguiu foi tão intenso quanto a discussão.
Celeste olhou para trás a tempo de me ver preparar o bote. Ela gritou assim que caí por cima dela, e ambas caímos em cima da mesa de café. Escutei uma coisa despedaçar-se no chão, provavelmente uma xícara. Tinha fechado os olhos no meio do salto; quando abri, Celeste estava embaixo de mim, tentando segurar meus pulsos. Desvencilhei meu braço direito e dei um tapa na cara o mais forte que pude. A dor em minha mão foi quase insuportável, mas valeu a pena ouvir o estalo sonoro explodir em seu rosto com o meu golpe.
Acho que assim como eu, TODO MUNDO ODEIA a Celeste. Então a minha reação foi:
— Você tentou deixar passar essa chance — lembrei a ele.
Eu lendo isso: VRÁAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA TAPA NA SUA CARA ASPEN LEGER ÇEU TROUSSHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Me sinto mal por saber que provavelmente America vai ficar com Maxon, caindo num clichezão total e nada surpreso, e me sinto mal por Aspen, que apesar de ter sido um completo imbecil, agora quer se redimir e não terá a sua segunda chance, e em meio a tudo isso, vai ser iludido e manipulado injustamente.
Não achei o livro excelente, acho que Kiera cumpriu suas obrigações. E como disse: não quero que Aspen seja injustiçado. Gostaria que tivesse um final alternativo para ambos os personagens. Seria o mais justo, visto que Aspen ama tanto America e ela também o ama no fundo.
É nessas horas que eu falo: VIVA A POLIGAMIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA \O/
O meu final seria ela fazer um menage com os dois. Nada mais justo O.o
Enfim, para terminar, uma música que acho que combina bastante com o final do livro e toda aquela pose da America de: digam o que quiser, falem o que quiser, beijinho no ombro pras inimigas passarem longe! (Do What You Want - Lady Gaga feat. R. Kelly)
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Beijo, povo!