Audio clip: Adobe Flash Player (version 9 or above) is required to play this audio clip. Download the latest version here. You also need to have JavaScript enabled in your browser.
Novo design do blog (dã) D= Espero que gostem Quem está no layout é a Marina and The Diamonds. Lembrando que eu já adicionei todos os créditos, mas se eu esqueci de alguém *momento mente avoada* :z me avisem, por favor. Grata, Camilla ♥
Obrigada a todos os meus vanillas pelos 47 comentários!
Trabalho em norma da ABNT Dezipando arquivos pelo Windows Bordas com imagem (CSS) Código [if IE] Como usar o @font-face Opções: Curtir no Facebook (ATUALIZADO)!
[H]oje eu não irei falar sobre como foi a minha ida ao show da Lady Gaga, até porque, sei que muitas pessoas não gostam e algumas aqui no blog nem entendem muito os propósitos artísticos e musicais dela, então, melhor eu nem falar muita coisa para, quem não gosta, não ficar entediado. Hoje eu vou falar de uma coisa um pouco diferente: a alegria e as dificuldades de ser fã de um artista.
Uma coisa muito bacana que Lady Gaga falou em seu show (e que eu pude ouvir aquilo, ao vivo, há aproximadamente cem metros dela), foi: eu sei que não é fácil trabalhar duro e juntar dinheiro para ir a um show. Sei que os ingressos são caros, e sei que vocês lutaram muito para estar aqui. É por isso mesmo que eu digo muito obrigada, pois isso aqui está cheio! Gaga reconhece que não é fácil, ainda mais num país como o Brasil (no qual ela viu as desigualdades de perto, indo ao morro do Cantagalo no RJ), ter dinheiro suficiente para pagar um show caríssimo, cheio de taxas abusivas e com uma certa desorganização não é fácil. Em todos os shows que fui, todos foram feitos pela Time For Fun, e posso garantir que esta não é uma empresa qualificada suficientemente para grandes shows, com momentos de desorganização, sacrificando os fãs e os bolsos dos mesmos com taxas absurdas, e não respeitando o próprio regulamento.
E com essa frase de Gaga, começo o assunto do post: como é difícil ser fã, não é mesmo? Ter que aturar gente que nem merece conhecendo o seu artista predileto, tendo que ouvir os seus pais debochando sua simpatia pelo seu ídolo, sofrer piadinhas idiotas no local de trabalho e/ou na escola/faculdade, ajuntar aquela graninha extra para comprar o novo CD do cara, chorar feito um idiota ou pelo menos admirar a entrevista daquela cantora que você tanto gosta… Quando ouvir que o Fulano vai vir ao Brasil, quase vender Icegurt para conseguir bancar os ingressos com preços desonestos… Ser maltratado em filas, em que a produção não está se importando com sua saúde e te deixa mofando do lado de fora da casa de show/estádio em um sol terrivelmente massacrante, ouvir pessoas na fila falando mal ou desmerecendo seu querido artista (ou até mesmo pessoas que você gosta falando mal do mesmo… e isso dói mais ainda), passar mal só de ver os preços absurdos dos lanches e bebidas no local do evento…
Aliás, fazendo uma pausa: eu, que achava lanchonete de perto de casa cara, tive que me deparar com churros por seis reais, cachorro-quente por dez reais e uma lata de Pepsi por seis reais! É inadmissível, afinal, já pagamos caro por ingressos que depois, numa baita sacanagem, foram reduzidos pela metade do preço! Além disso, é ridículo no regulamento da produtora, proibirem de levar lanches e garrafas com bebidas com a desculpa de que você pode machucar alguém. Não havia desculpa mais aceitável, não? Outras coisas que foram proibidas foram: guarda-chuvas, perucas e até um secador foi jogado na lata do lixo porque foi proibido. Agora, eu me pergunto: vocês conhecem algum caso de agressão em algum show de uma estrela em algum estádio do país recentemente? Pelo menos, no Morumbi, eu não conheço. Como se agride uma pessoa com uma peruca? Isso chega a ser até engraçado. A falta de bom senso é imensa.
E falando em bom senso, a Prefeitura de São Paulo poderia ter isso, não é mesmo? Afinal, fãs (dois amigos meus, por exemplo) tiveram que dormir na rua para, às quatro da manhã, pegar ônibus, pois o turno dos ônibus e o metrô tinham acabado/fechado. Ridículo não ter uma estação de metrô perto de um dos maiores estádios do país, e não terem feito um esquema especial para um show que foram 50.000 pessoas!
Temos que aturar pessoas furando filas, meninas estéricas berrando atrás de você, aquele cara mais alto que uma trave na sua frente que parece que está ligado no 220W, aquele momento em que a sua câmera desliga na melhor música, pessoas nos repreendendo por nosso gosto (seja ele musical, de vestuário, enfim), gente passando na nossa frente bem na hora do show e que ficam tumultuando as passagens… e mesmo com todos os problemas, tudo no final vale a pena!
Quando vi Lady Gaga entrando no palco, em seu unicórnio, eu fiquei completamente sem reação. Não sabia se ria, chorava, cantava, gritava… eu só olhei, e é como se tudo valesse a pena. As broncas dos pais, as humilhações, os preços abusivos, as meninas histéricas da arquibancada, o menino no 220W que não parava de se mexer na minha frente, a chuva que caiu, o sol que quase me fez passar mal, os shows de abertura que não prendiam minha atenção, o nervosismo, a dor de cabeça… tudo isso foi compensado, com Gaga cantando o primeiro verso do show: Run run with her top down baby she flies.
Gaga sambando
Por isso, eu dedico este post para todos nós, fãs de qualquer artista que seja. Seja aquele que já morreu, aquele que parou de fazer música, aquele que promete há anos um álbum, aquele que adora elogiar o Brasil mas nunca colocou o pé aqui, aquele que é super nojento mas mesmo assim você continua gostando, aquele que tem problemas particulares que se espalham pela mídia e nem por isso você deixa de gostar dele… fã é assim, não desiste nunca!
A música do post é Highway Unicorn (Road To Love), de Lady Gaga, do seu terceiro álbum, Born This Way, e é a primeira música a ser tocada no show de sua turnê atual, a The Born This Way Ball Tour. Essa música tem uma das minhas frases favoritas de Gaga: Run run with a fury of a saint in her eyes.